quarta-feira, 31 de dezembro de 2014

aqui fora

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meu pequeno amado faz 9 meses fora da barriga.

na gravidez são só (ou quase só) flores. o bicho pega qd o bebê sai. a gente ressignifica tudo, desde as prioridades da vida até a relação com a própria mãe.

esse ano eu fiquei mais doente q os ultimos 5 anos juntos. foi ficar boa de uma zica q vinha outra. ser esposa, filha, profissional, amiga, tava fácil. qd entrou o papel de mãe na jogada,

não deu pra mim.

não deu pra ser a mãe q eu idealizei. deu pra ser a mãe possível.

esse foi o ano de não fazer nada 100% do jeito q eu gostaria. foi o ano em q tive q escolher muitas vezes entre dormir ou comer, em q deleguei tudo q eu podia delegar, em q eu liguei o foda-se pra muita coisa, trabalhei como nunca (não só como cerimonialista), me decepcionei com a falta de sensibilidade das pessoas com profissionais q são mães de bebês pequenos, senti saudades como nunca, aprendi a dormir picado, não fui ao cinema, encontrei minhas amigas pouquíssimas vezes. e ainda assim, tô vivona.

aliás, ter um filho é a maior prova de amor q vc pode dar à vida.

aos trancos e barrancos tô criando uma criança linda e esperta. mesmo com a pia cheia de louça.

parabéns pro meu pequeno e seus 9 meses e parabéns pra mim e pro Heitor. a gente sobreviveu.

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